O transporte público emergiu como um elemento crítico nas estratégias de distanciamento social para a Covid-19, sem ações nem recomendações claras do governo federal sobre como conciliar a necessidade de reduzir o risco de contágio com a manutenção de um serviço imprescindível para deslocamentos essenciais, incluindo os de profissionais da saúde, escreveram pesquisadores do LabGEO da Poli-USP, Centro de Estudos da Metrópole (CEM) e FGV Cepesp, em artigo publicado no jornal Nexo.
Para German Freiberg, Pedro Logiodice , Matheus Barboza, Tainá Bittencourt, Bruna Pizzol e Mariana Giannotti, “a situação imposta pela pandemia terá também repercussões graves no médio e longo prazo para o setor em centenas de municípios, com dois grandes desafios concomitantes. O primeiro é tentar reduzir o contágio nos ônibus frequentemente lotados por todo o país. O segundo é lidar com a forte crise financeira que as concessões enfrentarão diante do déficit decorrente da queda drástica de demanda. Esses desafios acentuam os já antigos problemas relativos à prestação de serviço de transporte coletivo no Brasil e que os governos locais não têm conseguido resolver”.
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