Campanha na TV deve reduzir número de indecisos

CEPESP  |  13 de agosto de 2018
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Apesar de as pesquisas mostrarem que o número de eleitores indecisos está em torno de 28%, esse percentual deve cair “drasticamente” assim que começar a campanha na televisão. “Esse número vai mudar porque a campanha não começou, acabamos de sair da Copa do Mundo e estamos ainda saindo das convenções partidárias, então não está muito claro quem serão os candidatos. À medida que a campanha de televisão começar, os eleitores vão decidir entre uma das candidaturas disponíveis. Nem se for para protestar ou impedir que um dos candidatos que ele não gosta chegue ao segundo turno”, afirma o cientista político do Cepesp, Jairo Pimentel.

O pesquisador aponta algumas razões para esse ser o maior número de indecisos dos últimos 20 anos. A ausência do ex-presidente Lula das eleições; um candidato governista (Henrique Meirelles) que reflete em sua baixa intenção de voto a má avaliação do governo emedebista de Michel Temer; a descrença do eleitorado com a classe política em razão dos escândalos de corrupção e falta de um nome que os represente no Palácio do Planalto. Isso não significa, no entanto, que o número de eleitores brancos, nulos e indecisos continue alto com o decorrer das campanhas eleitorais.

As redes sociais são um dos meios de comunicação que os candidatos estão utilizando cada vez mais para tentar atrair candidatos e conquistar os indecisos. Em entrevista à rádio CBN, Pimentel adverte que campanha de televisão e internet devem ser usadas em conjunto para serem eficientes. “A internet tem evoluído em termos de penetração junto a população e isso vai fazer diferença nessa campanha. Mas trabalhada isoladamente, ainda se fosse para escolher uma dessas alternativas, a televisão é melhor do que ter seguidores nas redes sociais”.

Íntegra da entrevista aqui.

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