Esquerda brasileira idolatra simbologia de ditaduras comunistas

CEPESP  |  1 de agosto de 2018
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dilma e maduro

Os políticos de esquerda do Brasil costumam denunciar ações antidemocráticas. Em época de campanha eleitoral, nem tanto. O cientista político do Cepesp, Cláudio Couto, afirma que a esquerda brasileira nutre fetiche pelos regimes autoritários que acontecem em Cuba, Nicarágua e Venezuela, o que se fortalece em período de eleição. “Não importa o que realmente aconteça nesses países, a única coisa importante é a simbologia de sua retórica anti-imperialista e socialista, e o desejo de trabalhar em favor dos pobres, não incorporando seu modus operandi”, afirma Couto em artigo no site The Brazilian Report. O problema não é novo e muito menos exclusivo da esquerda, mas a afeta a de uma maneira mais profunda, diz o pesquisador.

O candidato à presidência do país Ciro Comes (PDT), por exemplo, ignora o autoritarismo na Venezuela. “Quando perguntado sobre o vizinho do Brasil, Gomes disse que a oposição da Venezuela age como nazistas. Resposta calculada, destinada a cortejar a base militante do Partido dos Trabalhadores, órfã de um verdadeiro candidato após a prisão do ex-presidente Lula”, explica Couto.

Mas o pesquisador enfatiza que é incorreto atribuir aos principais setores da esquerda brasileira ações antidemocráticas copiadas da Venezuela ou de Cuba. “A esquerda esteve no poder por 14 anos, durante os quais a democracia não sofreu qualquer ameaça. Aliás, observou-se o contrário, pois instituições como o Ministério Público Federal e o sistema de Justiça foram empoderadas”, lembra Couto.

Veja íntegra do artigo no The Brazilian Report.

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