O Estadão realizou, no mês de maio, em parceria com a 99 taxis, o Summit Mobilidade Urbana 2018, um dos maiores encontros sobre o tema da América Latina. O jornal fez um caderno especial para a cobertura do evento, no qual foi publicada a matéria “O fim da lógica do autorama”. O texto abordou o debate do painel “Calculando rotas alternativas: as propostas públicas para os próximos anos” e destacou os principais pontos levantados por Ciro Bidernam, coordenador do Cepesp e ex-diretor da SPTrans.

Biderman aponta a falta de governança como um dos grandes problemas da mobilidade urbana e trata de questões importantes para modernizar o do sistema como eficiência do transporte público e revolução da eletrificação de veículos. Para o pesquisador, o BRT (Transporte Rápido por Ônibus, em português), entrega a mesma qualidade de transporte do metrô, é mais barato e rápido de ser entregue para a população. “A lentidão em novas linhas de metrô não é exclusividade de São Paulo. Nova York, por exemplo, tem uma linha que está sendo construída há 20 anos”, alerta.
O pesquisador também argumenta que enquanto busca-se diminuir o número de veículos, a quantidade de viagens feitas pelos cidadãos permanece a mesma, ressaltando que tarifa zero não é uma política eficiente. “Há estudos do Cepesp que revelam que o aumento do preço cria uma desistência muito baixa nos modais. A qualidade e a velocidade são os fatores mais importantes”, diz.
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