Em sua última coluna publicada no jornal O Estado de S. Paulo, o professor da FGV-SP e pesquisador do Cepesp, Cláudio Couto, discute a “nova política” defendida pela candidata à Presidência Marina Silva (PSB).
No texto, o professor questiona a viabilidade do discurso feito por Marina. Ela costuma dizer que, se eleita, vai acabar com o presidencialismo de coalizão e governar com os melhores, independentemente dos partidos que estejam.
“Haverá na próxima legislatura uma proliferação de “melhores” no Congresso, elegendo-se uma maioria afeita ao perfil de aliado buscado pela candidata?”, questiona, para em seguida responder: “Improvável”.
Em outra coluna, o professor já havia feito uma defesa do pragmatismo político, tão renegado ultimamente.Ao mesmo tempo em que reconhece a importância da ideologia, Couto afirma que um pouco de “pragmatismo politicamente responsável” não faz mal a ninguém.
“Diante do risco da irracionalidade, da intolerância e da estupidez causadas pelo excesso ideológico, o pragmatismo se mostra não apenas uma solução superior em termos práticos, mas também morais”, diz.
Confira essas e as demais colunas publicadas por Cláudio Couto no Estadão.
06 de setembro: Política Negativa
30 de agosto: Ideologia e pragmatismo
23 de agosto: Estado laico e campanha
16 de agosto: A segunda inflexão de Marina?
09 de agosto: Escandalizados pelo óbvio