Na contra-mão da aceleração motorizada e desigual que marca a
infraestrutura de mobilidade nas cidades, “a bicicleta se apresenta como uma alternativa mais barata, menos poluente e com um importante potencial de conectar pessoas e atividades, especialmente nas periferias dos centros urbanos, onde reside a população com menor renda e com menor oferta de serviços de transporte”, escrevem pesquisadores do Centro de Estudos da Metrópole da Universidade de São Paulo (CEM-USP) e do Centro de Política e Economia do Setor Público da Fundação Getulio Vargas (FGV Cepesp), em artigo publicado no Nexo Políticas Públicas.
Os pesquisadores Bruna Pizzol, Tainá Bittencourt, Pedro Logiodice, German Freiberg, Diego Tomasiello, Matheus Barboza e Mariana Giannotti, observam, porém, que, a partir da “distribuição espacial da infraestrutura para o seu uso [das bicicletas] em algumas capitais, fica evidente a necessidade de priorização de políticas públicas voltadas à bicicleta, que garantam a segurança nos deslocamentos urbanos e protejam a vida dos ciclistas e pedestres”.
Os autores dedicaram o artigo à cientista e ciclista Marina Kohler Harkot, que morreu atropelada na cidade de São Paulo enquanto pedalava.
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