Obras paradas tem custo moral

CEPESP  |  18 de julho de 2018
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“Mais que um custo financeiro, existe um custo moral. Não podemos esquecer que crianças não vão à escola ou pessoas que estão doentes não conseguem ter atendimento médico. Por isso, existe um custo moral de ver a sociedade brasileira com suas vidas extremamente complicas”. A afirmação foi feita pelo pesquisador do Cepesp, Gustavo Fernandes, em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, ao comentar que grandes obras do governo federal estão paralisadas por falta de qualificação e excesso de burocracia no serviço público que resultará em prejuízos para hoje e para o futuro.

Segundo dados do Ministério do Planejamento, compilados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 2.796 obras públicas estão hoje paralisadas por todo o país. A ferrovia Transnordestina, por exemplo, que teria 1.700 quilômetros e atenderia vários estados do Nordeste incrementando a produção de grãos e minério, está parada em vários trechos, segundo mostrou matéria da Globo. Outra ferrovia parada é a Oeste-Leste, com 1.500 quilômetros, que ligaria os estados de Tocantins e Bahia. A paralisação de obras ainda atinge creches, pré-escolas e quadras esportivas, de acordo com a matéria.

Íntegra da entrevista

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(Imagem: Governo da Bahia)
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